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EM LONDRINA, 35 ANOS DA FOTO DE UM OVNI ESTA NOITE
35 anos desta foto: o ainda inquestionável registro de Mario Mori de um OVNI
Marcelo Frazão
Londrina – Você pode achar isso uma tolice ou simplesmente passar a vida sem prestar atenção no que vai neste texto.
No entanto, se você mora em Londrina, existe algo inescapável: há 35 anos, perto das 20h30 de 25 de janeiro de 1982, um londrinense fez um registro célebre, respeitado mundialmente, de um OVNI – um Objeto Voador Não-Identificado.

A foto de Mario Mori: nada de fraude até hoje
Quem já viu ou ouviu as dezenas de relatos do fotógrafo Mário Mori dificilmente consegue duvidar da integridade com que ele sempre colocou à prova a própria foto.
A primeira reportagem sobre o clique de Mori foi para a capa da Folha de Londrina, em 2 de fevereiro de 1982. Inicialmente, o fotógrafo ficou com medo do que tinha na sua chapa de filme.
Depois, a foto e a história foram para veículos como a Veja e a Superinteressante. E delas para o mundo.
O relato de Mori dá conta de que ele que estava na varanda de casa nas proximidades da Rua Lindóia, Parque Alvorada (região atrás do Com-Tour, zona oeste). “Dava um tempo” por ali após o jantar quando avistou o OVNI.
Entenda por OVNI estrelas, meteoros, meteoritos, planetas, balões e qualquer coisa que voe e não seja de possível de identificação.
Aos veículos, Mori diz que foram três fotos. Uma delas, superampliada, dá a dimensão de um disco-voador – algo que o próprio fotógrafo acredita ser.
Após mantê-la guardada, ele submeteu o registro a experts do Foto Clube de Londrina.
O material foi escrutinado até pela Fuji Film, em busca de luminosidades, traços e sujeiras na lente. Junto com fraudes e montagens, esses fatores são responsáveis pela quase totalidade da falsidade dos “registros” de OVNIS existentes. A internet está cheio de falsetas desmascaradas a todo instante.
No caso de Mori, a foto jamais foi questionada. Rodou o mundo e as sociedades ufológicas e científicas dedicadas ao tema.
Não conhecia essa história. Quando vi as entrevistas de Mori na internet – alertado por um amigo entusiasta do tema – achei muito sensível a forma com que o fotógrafo mesmo trata o episódio.
Sempre demonstrou estar investigando as dúvidas que surgem em torno do registro para ter a certeza de que não se está deixando blefar.
Um sinal de inteligência para um tema tão delicado na busca pela resposta sobre se estamos sozinhos no universo.
No mundo da ufologia, o caso ficou conhecido como o “Episódio de Londrina – 1982”. Até hoje o registro dele é visto como algo memorável neste ramo de estudo do que há no universo, além da gente mesmo.
A revista UFO, imagino uma das mais respeitadas no mundo, traz uma lembrança desse episódio em um box abaixo de uma matéria principal.
Aqui: http://www.ufo.com.br/artigos/possivel-ufo-e-fotografado-no-estado-de-tocantins
E há este relato – que encontrei em um site português (Ufo Portugal) e em várias publicações do segmento na internet. Expõe o relato de Mário Mori, acompanhado da foto:
“O objeto voador irradiava luz forte. Eles variaram de cor rosada, prata, laranja. Era formado por dois pratos sobrepostos, que giravam um sobre o outro. Tinha uns 15-20 metros de comprimento. Era um objeto grande, do tamanho de um avião. Flutuava entre o campus da UEL e o Jardim Tóquio. Estava em cima do Tóquio. O objeto estava próximo. Seu movimento era visível. Já vi meteoros, dos grandes e não era a mesma coisa. Eu levei a minha máquina com a objetiva e tirei três fotos. A primeira é que tornou-se conhecida; a segundo saiu tremida; e a terceira … bem… O terceira eu foquei o objeto no visor da máquina e disparei. Quando revelei o filme, na foto aparecem as luzes da UEL das casas na baixada do Jd. Tóquio mas, estranhamente, o objeto não aparece na foto … Vi quando ele desapareceu. Ele desapareceu depois, em um ponto de luz. “